O câncer de próstata é um dos tipos de câncer que mais afeta os homens. Ele apresenta dois dados importantes: o número de casos registrados e as altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. Para o período de 2023 a 2025, estima-se que ocorrerão cerca de 76.755 novos casos no Brasil. Em contrapartida, quando a doença é identificada e tratada no início, as chances de cura são impressionantes e podem chegar a 95%.
Portanto, a meta deve ser reduzir o número de casos novos. Isso significa investir no diagnóstico precoce e em tratamentos adequados logo nos primeiros sinais da doença.
A próstata é uma glândula que fica logo abaixo da bexiga e cresce ao longo da vida do homem. Em um adulto jovem, ela tem aproximadamente o tamanho de uma noz, pesando cerca de 25 gramas. Sua função principal é produzir o líquido prostático, que se junta ao sêmen. Essa mistura desempenha um papel crucial no suporte e na proteção dos espermatozoides, ajudando-os a se mover com mais eficácia.
Para detectar o câncer de próstata no início, o homem precisa realizar exames de rotina de forma regular. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores serão as chances de tratar a doença antes que se tornem evidentes os sintomas.
Um dos exames recomendados é o de sangue chamado PSA (Antígeno Prostático Específico). Ele mede a quantidade dessa proteína, que é produzida pelas células da próstata e liberada no sêmen. Altos níveis de PSA podem indicar a presença de problemas na próstata, inclusive o câncer.
Outro exame importante é o toque retal, que ajuda a identificar nódulos. Médicos sugerem que homens com mais de 55 anos façam esses exames rotineiramente. Homens que têm histórico familiar de câncer de próstata devem começar a realizar esses exames a partir dos 50 anos, pois têm maior risco de desenvolver a doença.
Além da realização de exames, é fundamental que os homens conheçam seus fatores de risco. Identificar e evitar os fatores que podem aumentar as chances de desenvolver o câncer é um passo importante na prevenção. Entre os riscos evitáveis, estão: fumar, consumir álcool em excesso e ter um estilo de vida sedentário.
Alguns fatores não podem ser mudados, como idade, genética e etnia. O risco de câncer de próstata aumenta com a idade, sendo mais comum em homens com mais de 60 anos. A genética também desempenha um papel: quem tem parentes de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata corre um risco maior.
Outra questão importante é a dieta. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a reduzir o risco de diversas doenças, incluindo alguns tipos de câncer. Por outro lado, uma dieta rica em carnes vermelhas e laticínios pode estar associada a um aumento no risco de câncer de próstata.
Os homens também devem estar atentos a sintomas que podem indicar problemas na próstata. Entre eles estão dificuldades para urinar, necessidade frequente de urinar à noite, dor ao urinar e sangue na urina. Esses sintomas não significam necessariamente câncer de próstata, mas devem ser investigados.
Educar-se sobre a próstata e o câncer é essencial. Conversar com médicos e profissionais de saúde sobre dúvidas e preocupações é um passo importante. Muitos homens ainda têm resistência em buscar ajuda e realizar exames, mas isso pode ser uma questão de vida ou morte.
Por fim, para lidar efetivamente com o câncer de próstata, é preciso promover a conscientização sobre a doença, sua prevenção e tratamento. Isso inclui campanhas educativas, palestras e ações comunitárias que incentivem os homens a cuidarem melhor da saúde. Em resumo, diagnosticar precocemente e tratar adequadamente o câncer de próstata pode fazer toda a diferença na vida dos homens, garantindo saúde e qualidade de vida.
Ao adotar hábitos saudáveis e participar de exames de rotina, todos podem se proteger e, assim, diminuir o impacto do câncer de próstata. Diante de informações e cuidados adequados, é possível não apenas aumentar as taxas de cura, mas, além de tudo, promover uma vida mais saudável e tranquila.