sexta-feira, dezembro 13

De acordo com dados publicados pelo portal Kotaku, praticamente metade dos jogadores de videogames, tanto em consoles, quanto em computadores e smartphones, são mulheres.

Em 1964 era lançado o primeiro jogo educativo para computadores, “The Sumerian Game”. Levando em conta a época, o gameplay era simples, sendo baseado exclusivamente em textos, mas a sua inventividade segue inegável até os dias de hoje. E o melhor? O jogo foi todo escrito por uma mulher.

Mabel Addis, a escritora de The Sumerian Game, foi a primeira de muitas, abrindo as portas para uma série de desenvolvedoras e jogadoras. Se antes existia a noção de que os videogames eram um hobby masculino, atualmente o cenário é outro, com elas tendo tanto espaço na área quanto os homens.

A fim de explorar a importância delas no mercado, nesse texto nós vamos destacar algumas áreas dos jogos eletrônicos em que as mulheres marcam presença. Seja como desenvolvedoras, especialistas ou simplesmente apaixonadas pelo mundo dos games, os videogames não seriam os mesmos sem elas.

O espaço das jogadoras

O primeiro espaço ocupado pelas mulheres no mundo dos jogos é aquele das jogadoras. E isso independente da área: o pôquer, jogo de cartas com um público masculino massivo, tem campeãs como a atriz Jennifer Tilly, as quais demonstram as qualidades estratégicas necessárias para vencer.

De acordo com uma pesquisa publicada pelo portal Gente, do Globo, o mercado dos cassinos online já movimenta mais de R$ 1 bilhão, o que seria impossível sem a presença das mulheres. Às que buscam a experiência, jogar slots online é uma das opções para seguir o caminho de outras jogadoras.

Os slots (também conhecidos como “máquinas caça-níqueis”) estão entre os tipos de jogos de cassino online mais conhecidos. No site da Academia de Apostas, as jogadoras encontram informações relacionadas aos sites que oferecem o jogo, bem como bônus e métodos de pagamento nas apostas.

As mulheres por trás dos jogos

Na introdução desse texto nós mencionamos uma das primeiras desenvolvedoras de videogames da história, a qual abriu a porta para muitas outras desde então. Segundo dados do Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, cerca de 20% dos profissionais que trabalham na área são mulheres.

Esse número pode parecer baixo quando analisado sozinho, mas a verdade é que ele vem crescendo todos os anos. Isso significa também que a presença feminina é encontrada no desenvolvimento de jogos de cassino online e nas apostas esportivas, uma parte significativa da indústria dos jogos digitais.

O mesmo vale para a cobertura dos jogos eletrônicos em sites especializados. Se antes as mulheres eram raridade nas redações, atualmente todos os principais portais (como IGN, Kotaku e GameSpot) contam com profissionais fixas, as quais analisam e jogam títulos dos mais diferentes gêneros.

Quais são as perspectivas para o futuro?

Em um dos itens anteriores nós mencionamos as apostas esportivas como uma parte importante do mundo dos jogos. Nesse universo, conhecer mecânicas como handicap Betano é o que garante o sucesso e o próprio apreço por um universo que, de cara, pode parecer completamente masculino.

O handicap trata-se de uma mecânica importante para garantir o equilíbrio das apostas. Nele, times com maiores chances de vencer são penalizados, enquanto os “azarões” recebem um impulso. Isso garante que os jogos sejam um pouco mais justos, diminuindo os riscos das apostas esportivas.

Em todo caso, o que observamos é um ciclo positivo em que, quanto mais mulheres aparecem no mundo dos jogos, mais mulheres são incentivadas a ingressar. Por esses e outros motivos, é interessante dedicar um espaço para falar da importância delas em todos os âmbitos dos jogos.

Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.