terça-feira, dezembro 3

É importante lembrar que os pesquisadores reconhecem que há um fator genético que predispõe à obesidade.

Ou seja, quando uma pessoa perde o controle de sua alimentação, ela pode ganhar peso rapidamente em função da sua genética e da sua composição corporal.

Além disso, hoje em dia, nosso ambiente está repleto de alimentos açucarados e gordurosos, o que é mais um fator que contribui para a obesidade.

Mas será que a obesidade pode ser causada por questões psicológicas?

Continue a leitura e descubra!

Quais as causas psicológicas da obesidade?

As causas psicológicas são variadas, podendo haver mais de uma causa. Algumas delas são: ambiente estressante, transtornos alimentares, problemas na infância, traumas, depressão…

Vamos ver em detalhes:

Ambiente estressante

Algumas pessoas vivem em um ambiente tão estressante que se refugiam na comida, que se torna um reconforto.

Paralelamente, mudanças hormonais podem se associar também a esse estresse e favorecer o ganho de peso.

Transtornos alimentares

Transtornos alimentares podem ser desencadeados principalmente em pessoas que tentaram perder peso de maneira repetitiva e/ou muito intensa. 

Entre esses transtornos, podemos citar o Binge Eating, que se caracteriza por uma absorção de alimentos em grandes quantidades que provoca em seguida um sentimento de culpabilidade.

Pessoas que seguiram dietas de maneira regular sem conseguir alcançar o objetivo ou se entediaram, também têm uma tendência a se alimentar dessa forma.

Vale mencionar que o perfil psicológico de pacientes obesos com transtornos alimentares é caracterizado por uma baixa autoestima, insatisfação geral com a vida, impulsividade, fobias e hostilidade.

Problemas na infância

Quando os pais ensinaram ou motivaram seu filho a encontrar conforto na comida, que pode continuar com esse esquema na idade adulta.

Traumas

Às vezes, os traumas psicológicos podem ser um gatilho para um ganho de peso excessivo.

Pode haver uma perda do controle ou uma fuga na alimentação.

A morte de alguém próximo, visitas regulares a um doente em um hospital ou um divórcio constituem alguns exemplos que podem explicar o surgimento de uma obesidade.

Poderíamos citar aqui também a depressão e os transtornos de ansiedade.

Seja qual for a causa que levou a um quadro de obesidade, é essencial buscar acompanhamento, por exemplo, de psicólogos online.

É a melhor maneira para descobrir o que pode estar por trás da obesidade.

Em todos os casos, a obesidade é devido a inúmeros fatores, sejam eles físicos ou psicológicos, ou os dois ao mesmo tempo.

Quais são os riscos da obesidade?

Evidentemente, existem riscos médicos que são conhecidos e que provavelmente você já ouviu falar: hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares.

O sedentarismo também aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Uma pessoa com sobrepeso, mas que pratica uma atividade física, têm menos riscos do que aquela que é sedentária.

Além dos aspectos médicos, existem também questões de ordem psicológica, e uma delas é a inclusão social.

Ainda existe um certo preconceito em relação a pessoas obesas, e isso gera nelas vergonha e isolamento social.

São pessoas que vivem um verdadeiro sofrimento físico e moral.

Por isso, quando você sabe o que faz um psicoterapeuta, fica mais fácil entender por que tem um papel chave quando se trata de ajudar uma pessoa obesa a sair desse sofrimento.

Isso envolve trabalhar a autoestima, reaprender a comer e se colocar no caminho certo, e isso é possível quando a pessoa tem o apoio de um especialista em obesidade. 

Conclusão

Conhecendo melhor quais as causas psicológicas da obesidade, saiba que pessoas obesas se fecham em um círculo vicioso onde o fracasso aumenta os sentimentos de frustração, culpabilidade, reforçando os mecanismos de compensação.

Tirando as causas físicas que podem levar à obesidade, é importante prestar muita atenção aos fatores psicológicos, pois muitas vezes são eles que fazem a pessoa perder o controle e comer impulsivamente.

E a ajuda profissional pode fazer toda a diferença!

Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.